Unidade Força Feminina rememora êxodo junto às mulheres

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Rememorando a Páscoa Judaica a Unidade Força Feminina celebrou com as mulheres o tempo de passagem, tempo de travessia, tempo de libertação. Mulheres e equipe recordaram a Páscoa judaica trazendo elementos da celebração tais como: ervas amargas, pão ázimo, vinho, cordeiro.

À medida que recordavam o sentido destes elementos resinificavam com a realidade vivenciada na atualidade. O sentido da Páscoa Judaica foi trazido em sintonia com o sentido da Páscoa realizada por Jesus de Nazaré e pelo seu compromisso com os pequenos e empobrecidos. Assim, que mulheres e equipe rememoram a Páscoa de Jesus de Nazaré através do falar e sentir das crianças. Cantaram: Onde reina o amor, fraterno amor, Onde reina o Amor, Deus ai está!!!

Segundo Leonardo Boff: “A Páscoa é festa central para judeus e cristãos. Celebrar é atualizar para os judeus a passagem da escravidão no Egito para a terra da promissão, a passagem pelo Mar Vermelho e a passagem de massa anônima para um povo organizado. A figura de referência é Moisés, libertador e legislador, que nasceu cerca de 1250 anos antes de nossa era. Conduziu a massa para a liberdade e a fez povo de Deus. Para os cristãos a Páscoa é também passagem. Tem como figura central Jesus de Nazaré. Ela celebra a passagem de sua morte para a vida, de sua paixão para a ressurreição, do velho Adão para novo Adão, deste cansado mundo para o novo mundo em Deus.”

Neste sentido, mulheres das Unidades Oblata, seja em Juazeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Argentina, Angola, Uruguai ou em Salvador estão a celebrar o tempo de passagem da morte para a vida, da escravidão para a liberdade!!! Tempo de renovar a certeza do valor da vida e da vida que ressurge ante a escuridão e a morte.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Força Feminina – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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