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Cirandas Parceiras: A Defensoria Pública e os Invisíveis 


No dia 27 de abril de 2016, o Projeto Força Feminina teve a honra de receber a assistente social Meire Gomes,acompanhada de Mafá, da Equipe Multidisciplinar da Especializada de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado da Bahia, situada no bairro Canela.

O evento contou com a participação de 40 estudantes de universidades públicas e particulares de Salvador, além de representantes de instituições parceiras do Força Feminina.
A temática abordada foi em relação aos serviços prestados na Defensoria ao público de pessoas invisíveis em nossa sociedade como: moradores de rua, mulheres em situação de prostituição e usuários de substâncias psicoativas. 

Em uma de suas falas, Meire ressaltou a importância do trabalho em rede com instituições que desenvolvem o mesmo objetivo, este, de criar espaços de discussões e políticas públicas para dar visibilidade à população ainda fortemente marginalizada, além de realizarem trabalhos diretos com esse público.
 “A participação da Defensoria na rede é importante porque tenta efetivar não só os decretos, mas também a garantia do direito das pessoas terem acesso à saúde. É uma grande contribuição em prol das pessoas em situação de rua para garantir os direitos que já são deles pela Constituição Federal”, disse a assistente social Meire Gomes.

Acrescentou, ainda, as ações que a Defensoria Pública da Bahia desenvolve em prol das pessoas em situação de rua no Centro Histórico de Salvador. “Disponibilizamo-nos sempre para os atendimentos das demandas que nos são apresentadas. Na saúde, enquanto equipe, lutamos pela garantia dos internamentos, de medicação e na garantia de inserirmos os equipamentos para o abrigo; a Defensoria sempre é solicitada na perspectiva de garantir os direitos que já estão assegurados”, explicou Meire.


Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Força Feminina – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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