Força Feminina realiza 1º Seminário das Cirandas Parceiras
A Importância da Rede de Articulação Socioassistencial para o enfrentamento à Violação dos direitos das Mulheres.
Visando a ampliação e sensibilização do conhecimento público acerca da realidade da mulher em situação de prostituição e a incorporação dos temas relativos a defesa e garantia dos direitos das mulheres, o Projeto Força Feminina promoveu o 1º Seminário de Cirandas Parceiras. Com o tema: “A Importância da Rede de Articulação Socioassistencial para o enfrentamento à Violação dos direitos das Mulheres”. Ocorreu no dia 21 de outubro de 2016 no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador das 08 as 17 com a participação de parceiros da rede de articulação, estudantes de universidades e faculdades públicas e privadas de Salvador e mulheres atendidas pelo projeto.
A abertura do seminário contou com a participação da secretária da SPM – Olívia Santana que externou a importância do trabalho em rede e as ações desenvolvidas pela secretária para o enfretamento a violação de direitos as mulheres em situação de vulnerabilidade.
Foram apresentados três painéis:
Pela manhã o 1º Painel com o tema: “Articulações socioassistenciais nas unidades de representação das mulheres em situação de prostituição”. Com a participação de representantes das unidades do Instituto Oblata: Railane Delmondes – Juazeiro, Lucinete dos Santos – BH e Alessandra Gomes – Salvador. Essas refletiram sobre as demandas socioassistenciais (jurídico, social, saúde) que são apresentadas diariamente nos projeto, além de explanarem os trabalhos que são realizados para o enfretamento à violação de direitos das mulheres e o enfretamento a violência contra a mulher.
Para finalizar esse painel convidamos a Defensora Roberta Chaves Braga – titular da 1ª vara de violência doméstica (NUDEM – Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher). Ela trouxe informações acerca das ações desenvolvidas e a importância da articulação com outros espaços públicos e sociais para concretização deste trabalho.
No turno da tarde foram explanados 02 painéis, são:
2º Painel – Justiça e Gênero com a participação da Dr. Márcia Tavares que refletiu acerca dos trabalhos que desenvolve como pesquisadora que são estudos voltados para as relações de gênero, práticas e representações sociais, família; gestão, monitoramento e avaliação de políticas públicas, mais especificamente, a política de gênero, de enfrentamento à violência contra a mulher e de assistência social.
Nesse mesmo painel a Subcomandante Ana Paula Costa da Ronda Maria da Penha relatou o trabalho que é desenvolvido por esse equipamento “prevê cooperação mútua entre os órgãos envolvidos para promover: a capacitação de policiais militares que executarão a ronda, além da qualificação dos serviços de atendimento, apoio e orientação nas ocorrências policiais envolvendo mulheres vítimas de violência doméstica, para prevenir e reprimir atos de violações de dignidade do gênero feminino no enfrentamento à violência doméstica e familiar; garantir o cumprimento das Medidas Protetivas de Urgência; a dissuasão e repressão ao descumprimento de ordem judicial; e o encaminhamento das vítimas à Rede de Atendimento à Mulher vítima de violência doméstica no âmbito municipal ou estadual.”
O3º Painel – Políticas Públicas para as mulheres Márcia Alice Bittencourt coordenadora de enfretamento à violência contra mulher da SPM, explanou o trabalho que é desenvolvido pela secretária e as redes de parceiros que trabalha em prol do desenvolvimento de ações voltadas para o público com qualidade.
Um show repleto de relíquias e emoção. Uma sonoridade tranquila, foi assim que encerrou o seminário. Com as meninas do “Samba das águas” que leva esse nome pela filiação com as águas e o gosto em cantar sambas de melodias marcante, além de uma homenagem as origens históricas da música brasileira através dos seus ancestrais.
Fazendo alusão ao Outubro Rosa foram distribuídos laços – cor de rosa e informativos, esses referenciando a luta e prevenção ao Câncer de Mama.
Acreditamos que um evento como esse sintetiza todo o esforço de profissionais que fazem diariamente do seu trabalho uma missão. Que se dispõe à colaborar com a melhoria do outro e que entendem que sozinhos não conseguimos dar passos.
Parceiros estiveram presentes durante o ano para colaborar com as ações do PFF nesta luta que é complexa, mas gratificante, pois conseguimos perceber pequenas mudanças no nosso público atendido, mas acima de tudo em cada profissional que escolhe a área do social. Isso é necessário para o crescimento do outro, mas acima de tudo para o nosso crescimento pessoal.
Dizia Fernando Pessoa: “Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver. Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da sua própria história”.