Oito mulheres acusam Morgan Freeman de assédio sexual

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Uma das supostas vítimas relatou ter sido alvo de toques indesejados e comentários quase diários sobre seu corpo e sobre suas roupas

Morgan Freeman
Oito mulheres acusaram o ator norte-americano Morgan Freeman, de 80 anos, de assediá-las sexualmente, em um artigo publicado pela CNN nesta quinta-feira, dia 24. O canal de notícias realizou uma investigação na qual entrevistou 16 pessoas, das quais oito reconheceram que foram vítimas de assédio e descreveram como o intérprete, vencedor de um Oscar por seu papel em Menina de Ouro, se comportou de forma inadequada com elas nas filmagens e promoções de alguns filmes.

Uma das mulheres que relatou como Freeman — nascido em Memphis, em junho de 1937 — se comportava com ela, trabalhou com ele no filme Despedida Em Grande Estilo(2017), uma comédia estrelada por Freeman, Michael Caine e Alan Arkin. O trabalho, para ela, tornou-se um calvário, sendo assediada por vários meses: toques indesejados, comentários sobre seu corpo e sobre suas roupas quase diariamente, afirmou a mulher — que não revelou seu nome — à CNN.

Em uma ocasião, Freeman até mesmo tentou “levantar repetidamente” sua saia e lhe perguntou “se estava usando calcinha”. Arkin, que trabalhou com eles em Despedida Em Grande Estilo, pediu ao ator que se controlasse, ainda segundo o relato da mulher. “Morgan se assustou e não soube o que dizer”, disse à CNN.

A produção de Despedida Em Grande Estilo não é o único caso que atingiu a reputação de Freeman. Outra mulher, integrante da equipe de direção de O Segundo Ato (2013), também disse à CNN que o ator a assediou — e também sua assistente — durante a gravação do filme com, por exemplo, comentários contínuos sobre seus corpos.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Força Feminina – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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