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          “Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata”
GRITO DOS EXCLUÍDOS 2016



      O Grito dos Excluídos chegou à sua 22ª edição, com um caminhada, realizada no último dia 07 de setembro. Sabe-se que, este movimento social tradicionalmente realizado após o desfile oficial é de suma importância para elencar às necessidades do público em situações vulneráveis e excluídos da sociedade  e explicitar  os diversos conflitos sociais neste espaço, em prol da dignidade humana e do respeito às diferenças. Com o “grito”, “Este sistema é insuportável: exclui, degrada e mata”, pastorais sociais, movimentos sociais e grupos fechados como: grupo de universitários, sindicatos e simpatizantes ao movimento, foram as ruas de Salvador com o seu ‘grito” fazer com que eles fossem ecoados até as autoridades responsáveis por desenvolver e/ou efetivar políticas públicas de qualidade. 

Assim, o Projeto Força Feminina, integrante desse coletivo de instituições que atuam com afinco em detrimento deste público, aliado ao espírito profético dos cristãos, vem participando ao longo dos seus 16 anos , deixando claro que, essa manifestação popular, é um espaço de lutas e de reivindicações. Nesse contexto, ao compreender a amplitude desta oportunidade, às mulheres assistidas pelo projeto, levaram a sua bandeira e seu grito: “ A violência contra a mulher, assusta, traumatiza e mata!

Ademais, utilizando os elementos construídos pelas próprias mulheres: pirulitos, faixas e cartazes, ao som de músicas de militâncias e encorajamento, pode-se observar um coletivo de mais 15 mil pessoas, construindo laços de fortalecimento e sobretudo erguendo bandeiras de acessibilidade aos serviços públicos de qualidade e denunciado às atrocidades que às pessoas em situações vulneráveis sofrem. Certamente, esta data trás diversas reflexões e complementa essa constante luta pelos direitos das mulheres em situação de prostituição.


Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Força Feminina – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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