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CIRANDAS PARCEIRAS
Com a participação de mais de 50 pessoas o Projeto Força Feminina promoveu no último dia 31 de março o 1º Cirandas Parceiras de 2016 com o tema “Rede de Articulação Social”, mediado pela coordenadora do projeto Alessandra Gomes.
O encontro foi com o objetivo de fortalecer as relações entre parceiros e refletir sobre atuações que possam viabilizar o trabalho de articulação entre eles e tornar ainda mais ágil e eficaz as ações voltadas às mulheres e grupos vulneráveis atendidos.
Contamos com a presença de estudantes da rede pública e particular de ensino, estagiários da Defensoria Pública do Estado da Bahia e representantes de instituições parceiras, como: Jaqueline Soares da UNIFACS, Fabiana Almeida Miranda da Defensoria Pública, Felipe da defensoria pública de Camaçari.
O encontrou fundamentou-se em 03 autores – Marcelo Neves, Elisabeth Loiola e Suzana Moura – que apresenta a palavra “rede” além do conjunto de fios que formam um entrelaço. Para eles REDE– na perspectiva das ciências sociais – é a articulação das organizações governamentais, não governamentais e informais, comunidades, profissionais, serviços, programas sociais, setor privado, bem como as redes setoriais, priorizando o atendimento integral às necessidades dos segmentos vulnerabilizados socialmente – em nosso caso as mulheres em situação de prostituição.
Neste caminho de reflexão pudemos perceber a importância do fortalecimento local para sermos mais objetivos na realidade que estamos inseridos, sem perder de vista que essa reflexão ultrapassa o campo social e atinge a “intimidade” de cada ator social para se questionar o que está fazendo para melhorar a realidade em que vive?

É certo afirmar que esse primeiro encontro nos emponderou à perspectiva da criação de um fórum voltado as mulheres em situação de prostituição e em situação de rua. Assim, essa luta continuará ainda mais fortalecida e articulada.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Força Feminina – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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