Médico alerta sobre perigos do câncer do colo do útero

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Hospital Santa Izabel disponibiliza atendimento integralizado em oncologia

Terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, o câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado por uma infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano – o HPV. “O vírus do HPV é fundamental para o desenvolvimento da neoplasia cervical e pode ser detectado em 99% dos cânceres de colo uterino”, afirma Dálvaro Castro Junior, oncologista do Hospital Santa Izabel.

O médico ressalta, no entanto, que a presença do vírus, por si só, não significa que a paciente irá desenvolver um quadro de câncer. “Estima-se que entre 75 e 80% dos adultos sexualmente ativos adquirem o HPV antes dos 50 anos de idade, mas a maioria das infecções é transitória. Entre os mais de 40 tipos já identificados do vírus, aproximadamente 15 são conhecidos como oncogênicos. Quando a infecção por HPV persiste, o tempo desde a infecção inicial até o desenvolvimento de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau e, finalmente, o câncer invasivo leva em média 15 anos, embora tenham sido relatados cursos mais rápidos”, alerta o oncologista.
Dessa forma, a detecção da doença é realizada durante as consultas regulares com um médico ginecologista. “O rastreamento do câncer de colo uterino detecta lesões pré-malignas e em estágio inicial, e, nesses casos, o tratamento diminui a incidência e a taxa de mortalidade. O principal método de rastreamento é o teste de papanicolau (citologia oncótica). O exame clínico permite o diagnóstico das verrugas genitais. As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames citopatológicos, histopatológicos e de biologia molecular ou pelo uso de instrumentos com poder de aumentar sua visualização após a aplicação de reagentes químicos para contraste”, acrescenta o oncologista.
Nos casos em que o câncer já foi identificado, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. “O câncer de colo uterino é uma doença potencialmente curável. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior será a chance de cura. Quando o câncer é descoberto num estágio inicial, é possível tratar através de pequenas cirurgias, como a criocirurgia e a conização. Já nos estágios mais avançados, as opções terapêuticas podem incluir a histerectomia total, a radioterapia, a braquiterapia e a quimioterapia”, esclarece Dálvaro Júnior.
Alerta
Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS), no relatório “Controle integral do câncer do colo do útero: Guia de práticas essenciais”, lançou um alerta para todos os países sobre a prevenção e o controle da doença. De acordo com o documento, estima-se que pelo menos 1 milhão de mulheres em todo o mundo vive com câncer do colo do útero. E, na maioria dos casos, sem acesso aos serviços de saúde para a prevenção, tratamentos curativos ou cuidados paliativos.
Entre as principais diretrizes de prevenção detalhadas no relatório, está a vacinação de meninas com idade entre 9 a 13 anos, com duas doses da vacina contra o HPV.“Além da vacina, que protege contra os principais tipos de HPV causadores de câncer, é possível também prevenir a infecção pelo vírus através do uso de preservativos durante o ato sexual e, claro, monitorar possíveis infecções através do acompanhamento regular com um médico ginecologista”, afirma Castro Junior.
Tratamento 
Com uma equipe especializada, formada por médicos cirurgiões e clínicos, além de profissionais de enfermagem, farmácia, assistência social e psicologia, o Serviço de Oncologia do Hospital Santa Izabel é referência no tratamento de câncer na Bahia. Além de integralizar todo o tratamento em um único lugar, desde as consultas clínicas, passando pela cirurgia oncológica, radioterapia e tratamento quimioterápico, até a internação, o Instituto Baiano do Câncer do Hospital Santa Izabel possui um parque tecnológico completo, com equipamentos de diagnóstico e tratamento de última geração.
Fonte: Correio* 

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As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Força Feminina – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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