Você já pensou sobre isso?
Uma onda de machismo, sexismo, lgbtfobia, xenofobia e racismo têm ressurgido e se acentuado na atualidade, no Brasil e mundo afora.
O Artigo 5º da Constituição Brasileira reza: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade…”, esses termos, assim como o artigo 7º da Declaração Universal dos Direitos Humanos – vêm sendo violado diuturnamente por movimentos ultraconservadores, tanto no texto quanto na forma.
O racismo, localizado na essência da construção do Brasil enquanto Estado-nação escravocrata fora organizado a partir de uma perspectiva eurocêntrica. Nesta perspectiva, a desumanização, a negação dos direitos, das oportunidades, dos recursos, das informações, assim como o acesso a espaços de decisão, deixa a população negra exposta a vulnerabilidades.
O Brasil, orientado pela lógica de manutenção dos privilégios da branquitude[i] não se livra dessa mazela histórica. O sistema de hierarquização racial reproduz as prerrogativas simbólicas, subjetivas e materiais que colaboram para uma construção social discriminatória e preconceituosa. É necessário refletirmos criticamente e propormos uma desconstrução desses modelos racistas, que nos obrigam a lutar constantemente contra o mito da democracia racial que afirma que somos todos iguais. Perante a Lei e a Constituição, é verdade, mas e no cotidiano? Como veremos no vídeo, a população negra recebe menores salários, tem menos acesso à saúde de qualidade, educação de qualidade, é vítima de violência doméstica, obstétrica e policial, além de ter menor acesso à mobilidade social que a população não negra.
O enfrentamento e combate às mazelas geradas pelas desigualdades raciais é responsabilidade de toda a sociedade brasileira. Melhorar a realidade da população negra irá reverberar beneficamente para todos e todas.
Neste vídeo, trazemos sugestões práticas para contribuição na luta antirracista.
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Reflita sobre seu papel nesta luta!
Como diria Angela Davis: “Numa sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser antirracista!”
[i] Ruth Frankenberg: define:“…a branquitude como um lugar estrutural de onde o sujeito branco vê os outros, e a si mesmo, uma posição de poder, um lugar confortável do qual se pode atribuir ao outro aquilo que não se atribui a si mesmo”. (Frankenberg, 1999b, pp. 70-101, Piza, 2002, pp. 59-90). Encontrado no Portal Geledés: https://www.geledes.org.br/definicoes-sobre-branquitude/
Comunicação Força Feminina – Iracema Oliveira
4 comentários sobre “Como posso contribuir na luta antirracista?”
Parabens Iracema excelente trabalho
Olá Joel Gomes,
Agradecemos por sua visita ao nosso Blog. Peço que compartilhe os nossos conteúdos em suas redes,
Gratidão.
Blog de Iracema com temas de grande relevância não só para as mulheres mas para todos que se colocam no lugar do outro. Parabéns.
Olá Andréa,
Força Feminina agradece por sua visita ao nosso Blog.
Peço que compartilhe os nossos conteúdos em suas redes.
Gratidão