DADOS SOBRE A PROSTITUIÇÃO FEMININA
A prostituição é conhecida como a profissão mais antiga do mundo, mas até hoje é um tema polêmico por permear pontos como os valores morais das sociedades orientais e ocidentais, a questão do corpo como mercadoria e também das escolhas das mulheres.
Há a prostituição masculina, mas a feminina continua sendo a mais comum no mundo todo. Segundo a fundação francesa Scelles, mais de 40 milhões de pessoas se prostituem no mundo. Dessas, 75% são mulheres entre 13 e 25 anos. Segundo essa pesquisa, eventos esportivos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo são bastante visados para esse tipo de mercado: tanto para procura quanto para oferta.
Muitas mulheres brasileiras estão indo para países europeus para trabalhar como prostitutas e buscar melhores condições de vida. Segundo uma dissertação publicada pela UNIEURO, 44% das prostitutas brasileiras que trabalham em Portugal entraram pela Espanha, pois o país era menos rígido em relação à questão imigratória.
Ainda sobre a dissertação, 536 prostitutas brasileiras foram entrevistadas, e apenas 4% delas disseram estar nessa profissão porque foram aliciadas. Ou seja: a grande maioria trabalha para se sustentar e juntar dinheiro, e não por fatores como tráfico de pessoas ou extrema necessidade. 75% delas disseram, ainda, não sentir vontade de voltar imediatamente para o Brasil – ganham cerca de 5.000 euros por mês. 78% delas dizem que têm como objetivo juntar uma grande quantidade de dinheiro e voltar posteriormente para o Brasil – a maior parte delas vêm de Minas Gerais e Goiás.
Segundo um estudo feito pelo Fixr sobre as buscas mais realizadas no Google ao redor do mundo com o tema “quanto custa…”, o termo mais procurado no Brasil foi “quanto custa uma prostituta?”.