Impulsionados pela Celebração de Nascimento da Madre Antonia, nascida no dia 16 de março de 1822 e pela proximidade do Encontro da Rede Oblata, encontro formativo que acontecerá no mês de maio em Salvador, a Unidade Força Feminina, se reuniu para refletir sobre a espiritualidade Oblata e sua missão.
Com mediação da Ir. Analita Albani, a equipe de trabalhadores entrou em sintonia com toda a Congregação das Irmãs Oblatas e com cada mulher que participa nos Projetos, já que essas mulheres impulsionam a ação e missão das Oblatas.
A partir da história de vida da Madre Antonia, foi proposta na partilha reconhecer e partilhar os valores e atitudes desta grande mulher que conseguiu viver com coerência a resposta ao chamado de Deus e à missão a ela confiada. Ao colocar o pé na realidade e deixar-se tocar por ela, a mesma brindou-nos um grande legado de pedagogia e de espiritualidade, sendo feita então uma reflexão e aprofundamento da Espiritualidade Oblata, buscando reconhecer a força e o sentido da nossa vida e da missão.
A Espiritualidade Oblata está focada na Pessoa, na Vida e Missão Libertadora de Jesus Cristo Redentor – Sua Encarnação e Redenção, experimentando na realidade em que vivemos um Deus Pai e Mãe, que se interessa por toda pessoa e faz surgir Vida onde ela está ameaçada, oprimida, oculta, machucada. Este Deus se faz presença solidária, humanizadora e libertadora em Jesus, que é a fonte de nossa Espiritualidade. Apostamos por continuar a Sua Missão profética que se manifesta num compromisso de comunhão e solidariedade, com atitudes de entrega, paciência, acolhida, amor, partilha, alegria, simplicidade, perdão e sensibilidade.
Somos chamad@s e convocad@s a trilhar as pegadas do Redentor acolhendo, escutando, acompanhando e orientando, contemplando Jesus que não só se aproxima das excluídas, mas oferece-lhes oportunidades de transformação.
Percebemos também que a Espiritualidade Oblata está em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano com o lema “Eu vim para servir”. Diz o hino extraído de uma mensagem do Papa Francisco: “Preciso de gente que cure feridas. Que saiba escutar, acolher, visitar. Igreja de portas abertas, sem medo de amar. Um Deus que se inclina e lava seus pés. As chagas do ódio e da intolerância, se curam com o óleo do amor-compaixão”.
A manhã foi concluída com um momento de partilha e agradecimento pela oportunidade que a equipe tem de ir se preparando para o próximo encontro formativo da Rede de Pastoral Oblata.
Ir. Analita Albani