“Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que se manter vigilante durante toda a sua vida.” (Simone de Beauvoir)
O Brasil vive hoje o aprofundamento do golpe parlamentar, midiático e jurídico que rompeu com a democracia em 2016. Temos vivido uma conjuntura de avanço do conservadorismo e de perda de direitos sociais e trabalhistas historicamente conquistados, seguido do aumento da violência e do controle sobre a vida e o corpo das mulheres, além da repressão, criminalização aos movimentos sociais populares e da desqualificação e perseguição das esquerdas. Em que pese essa onda conservadora, o Projeto Força Feminina tem resistido com ações no projeto e nas ruas contra a retirada de direitos, contra a violência e feminicídios. Os desmontes dos direitos e das políticas sociais atingem de forma particular as mulheres.
Quanto mais avançam a privatização e a precarização da saúde e da educação, por exemplo, mais se intensifica a sobrecarga de responsabilização e de trabalho das mulheres, aumentando desigualdades de gênero, classe, raça e de geração.
Devido a esses questionamentos na manhã do dia 15 de maio a equipe do PFF se reuniu com a colaboração da Prof.ª Suzana Coelho, assistente social e coordenadora do curso na UNIFACS para aprofundar o conhecimento acerca da Reforma da Previdência.
Já na tarde de 18 de maio foi a vez das mulheres discutiu e refletir sobre aspectos da reforma da previdência e como eles impactaram diretamente na sociedade. Contamos com as presenças de representantes da CUT BA – Elda Rios e Jelber Cedraz.