À caminho do Encontro Formativo da Rede Oblata 2017

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Em preparação ao Encontro da Rede Oblata 2017, o Projeto Força Feminina, Unidade Oblata em Salvador, realizou no dia 21 de agosto no turno matutino, mais um momento formativo cheio de trocas e abertura para novos conhecimentos.

A Irmã Ana Paula Assis conduziu esse encontro que teve como tema “Luta por direitos”, através do texto de Elizabeth Bernstein, “O significado da compra: desejo, demanda e o comércio do sexo”. Como estudo dirigido, os colaboradores puderam realizar a leitura do material e levantar pontos relevantes à discussão como: mercantilização dos corpos, direitos às mulheres em situação de prostituição, regulamentação da prostituição, estigmatização, preconceito, clientes, Estado.
Foi montada uma simulação de um júri em que o réu estava sendo julgado por usufruir de serviços de prostitutas de rua. A apresentação de argumentos contra e a favor tornou a formação mais lúdica e interativa.

Ao final, refletimos como é complexo o tema da prostituição e como é minuciosa e lenta a conscientização da sociedade em perceber essas mulheres como sujeito de direitos e a serem vistas sem preconceito.





Somos que podemos ser – Engenheiros do Hawaii

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Força Feminina – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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